Um conto de Natal

Um conto de Natal deve ter muita cor, emoção, Papai Noel, presentes e sentimento! Hoje dia 1 de dezembro, quero mergulhar em minhas lembranças e resgatar um pouco dos momentos maravilhosos e Natais inesquecíveis que vivi junto a minha família. Meu Pai, Senhor Reynaldo sempre sério e de palavra forte costumava junto a minha amorosa Mãe dona Sophia, colocar meu presente na beira da minha cama, religiosamente ao amanhecer do dia 25, grande ou pequeno sempre estava lá, por muitos anos eu realmente acreditava que o Papai Noel por falta de lareira deixa ali a sua marca. Quanta inocência, pena que se perde isso com o passar dos anos, lembro que certa vez acordei justo quando eles colocavam o pacote muito bem embalado em um papel colorido, bom, fiquei quieto e de olhos entre abertos pude notar o carinho e o cuidado dos dois, para que eu acordasse e encontrasse a tal surpresa, confesso que dei uma olhadinha no presente antes de amanhecer, lembro-me como se fosse hoje, um tanque de guerra que subia na parede e piscava luzes, o Maximo!

Para não desapontá-los levantei-me pela manhã e corri para mostrar a eles, esse brinquedo me acompanhou por muitos anos, amigos nesta data caiu para mim o mito do Papai Noel, mas, aumentava o orgulho e o amor pelas duas pessoas mais importantes de minha vida. Hoje aos meus trinta e oito anos maduros e bem centrados percebo que o mito, no caso Papai Noel existia sim, e sempre existiu. Bom, não vestido de vermelho e barba branca, mas, vestido de amor nas pessoas que ele mesmo me dera de presente um dia, o maior e mais valioso presente de minha vida, meus Pais!

Ao velho Noel, parabéns por tudo aquilo de bom que representa e sinceramente obrigado!

Fabio lucio